Minha sombra me persegue.

Foi num instante, me dei conta.
Fui mais rápido e saguei a ocular,
e registrei no megapixel a sua presença.
Sai de mim jacaré.

Hoje é meu Aniversário.

E quando chega o meu aniversário,
eu me sinto bem maior, bem maior
do que eu era antes.
Dri, foi delicioso filá -bóia na sua casa
de banheiro (chic) novo.

Memórias

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.

Com a permissão de
Drummond, que eu adoro
também.

Meus dois Amores.

Moleque.

Saudades de mim em Paraty.

Fazem duas semanas que não te vejo,
nem de minha terra natal sinto tanta falta.
O cheiro de sal, a cor verde da água, sem hora
pra voltar...
Minas non tiene mare!
Que saudades de mim em Paraty.

Hermano, faltou você aqui.

Faltou você aqui.
Não, não vale o pensamento:
estive em Paraty e lembrei-me de você.
Na próxima deixe tudo para trás,
largue tudo e traga apenas
o tudo que valha a pena, lhe garanto,
é pouco o que precisamos.

Preocupadas...

O que faremos agora?
Esse balanço, esse sol, essa água,
por favor, alguém traz o meu martini!
Sabia que tinha esquecido alguma coisa.

Quem são elas?

Quem são elas?
Que por vezes são mais eu do que eu mesmo?
Que me trocam por um shopping,
que me recorda quem sou e por vezes me faz
esquecer de mim?
Quem são elas?
Que não me deixam em paz mas que me tão a
paz que preciso?
Mulheres, implacáveis, impiedosas, tirânicas,
me nutrem e me matam de fome.
Nos fazem sonhar e nos acordam com suas insônias.
Mulheres, que seria de nós sem elas?

É 1, é 2 é ...

Há quanto tempo você não fazia isso?,
sem compromisso, sem vergonha.
Garanto que nem se lembra da temperatura
da água, mas se lembra da agradável sensação
de como a de fazer uma molecagem.
Viu que os problemas aqui são leves,
tão leves que ainda te deixam voar.
É 1, é 2 é ...

Paraty, nunca foi tanto para mim.

É fim de tarde, minhas retinas estão impregnadas
um não sei o que de mim, de deus, de sonhos.
O balanço é enebriante, as cores como que combinadas
me entorpece de felicidade.
Paraty nunca foi tanto para mim...,
Morreria feliz agora.

Rá, tim, bum!!!!!!!!!!!!!!

Caramba, faz tempo que não comemoramos seu aniver juntos. Espero que tenha festejado bastante com vaca atolada, scapechi (assim que se escreve?) e uma geladinha (que meu figado apesar de não poder, continuo insistindo).
Muita saúde e paz e realizações.

Com carinho,

Heron

Um Bruxinho também faz cocô!!!

Ei fecha a porta, está magia todo mundo sabe fazer.

Bruxinho e Bruxo mais velho

É legal dividir a magia com quem amamos.

Uma saudade boa!

Caminhos por onde andei
que Lamartine cantou,
que o Telé me recorda e Vinicius me mostra.
Seja como for, fui,
fui como quem vai só,
só brinquei nas Araras,
nas Furnas nadei,
nos bares bebi e algumas namorei.
Ah, Nemerso que saudades senti hoje!

Imagens do Coração.

Prá quem sai da terra natal,
grava no coração
algumas imagens que
lhe alenta o coração
nas horas de aflição,
alguns tem santos outros uma oração,
não quero fazer pouco
até prá quem tem amuleto ou paduá,
não,
mas nada disso tem valor,
se na hora da dor,
na hora que o caboclo tem de provar seu valor,
não tem no seu emborná,
a gratidão.

Juarez, o que você perdeu!

Cidra, "quejo", mandioca e carne de panela,
causos e estórias do Zuza, que daria um livro,
biscoito de povilho e doce de abóbora,
claro que para o Dalbinho, esquecido
inadivertidamente no forno, atrás da frigideira
de óleo, alí, como que sem intenção,
junto as sobras do almoço, por mais esfarrapadas
que sejam as desculpas:
um frasco de doce de leite.

Insustentável leveza do ser

Tricodar
brincar com as linhas
num emaranhado de idas e vindas
bordamos flanelas e panos de prato,
com a tira colorida da prosa
e fiapos de tempo.
Seja franco:
complicamos a vida.

O espírito sorri!

Sorrimos da vida,
às vezes são tão francos,
que a ocular registra,
transcende a física
de alguma maneira,
impressões do espírito.

Depois a matula!!!!!

Posta a mesa se pergunta o óbvio,

maravilhados nossos olhos se enchem dágua,

primeiro a goiabada, depois o figo, depois o '"quejofresco'", não

primeiro a cidra, depois o figo, depois a goiabada, nãããoooo,

primeiro o '"quejofresco'", a cidra, a goiabada e o figo, com calda.

Depois a matula.

Comer uma feijoada e ficar de bate-papo.

Com uma habilidade comparável somente aos antigos Ninjas, manipulava sua adaga de tal forma que, ao menos desavisado, pareceria inacreditável. Com uma paciência surpreendente saía de suas mãos, formas jamais vista, que nos remetia aos mais remotas lembranças do tempo que só a tia Dininha sabia fazer:picar uma couve.

Rapa de Angú!

Ferro forjado a fogo
que abriga aquilo que sai das tetas
no fundo de suas entranhas
grudados nas suas paredes
o resultado das rodas de pedra
com a semente amarela.

De noite, só velejando pra saber.

Escura noite,
lampejos de farois
sons distantes, um cão late,
sim um cão late,
não ouço grilos,
ouço carros, que saco.
vento leste não facilita,
reflexos de estrelas,
cadê o vento?
hoje não foi dia de velejo.

Porto vazio

silêncio,
a tempos que não de ouço.
nesta fria tarde,
meu coração bateu
três vezes.
vi amigos partirem
sem dizer adeus.
não lamento em chegar no
porto e não ter ninguém,
não esperávamos por
eles.
a vitória foi chegar.

Quando menos é mais...

Brancas nuvens
transpassadas pela luz
agonizo nas tardes
como último suspiro
na tentativa
de reter nas retinas
a placidez com que nasce
a noite.

Olhar sobre a tarde.

Serena tarde
tão serena alma
não me apavores com a noite
deixe-me levar pela vida,
seja dia seja noite
quero apenas vivê-la.

Este lado é o meu melhor perfil.

Tem coisa mais cheirosa que estrume de vaca?

Joanópolis!!!

Foi um final de semana para descansar. Gostaria que meu barco estivesse lá. Águas limpidas, pouca gente, infelizmente o desmatamento é evidente. Ainda não aprendemos a preservar.

Velejada com Amigas!!

Domingo levei as pequenas para velejar e almoçar na Tempo, foram horas muito agradáveis de velejo e vento. Chatos são os jetski, mas o frio vem aí e eles ficarão longe por um tempo.

Calmaria.

Calma, já vou.
Porque tanta pressa?
Calma, já venho.
Não aquenta ficar sozinho?
Que pensamentos são esses
que não suporta sua companhia
mais que um instante?
Calma, já vai.
Tenho lençois para secar,
cabelos para esvoaçar,
folhas para carrregar.
Calmaria, já vou, só um instante.
Cale-se um pouco.

Este ano não fizemos festa,
festejamos.
Um bolo, alguns amigos, faltaram a maioria,
Que os anos sejam bons,
como tem sido para todos nós.
Amo você, minha querida filha.
Com afeto,
Pai.

A sensação de Velejar.

É bom receber os amigos,
compartilhar momentos,
um tempo, uma conversa.
É bom esquecer o tempo,
respirar um pouco a simplicidade.
Fiquei muito feliz com sua visita,
por favor venha mais.
Ao meu querido irmão.