Hermano, faltou você aqui.

Faltou você aqui.
Não, não vale o pensamento:
estive em Paraty e lembrei-me de você.
Na próxima deixe tudo para trás,
largue tudo e traga apenas
o tudo que valha a pena, lhe garanto,
é pouco o que precisamos.

Preocupadas...

O que faremos agora?
Esse balanço, esse sol, essa água,
por favor, alguém traz o meu martini!
Sabia que tinha esquecido alguma coisa.

Quem são elas?

Quem são elas?
Que por vezes são mais eu do que eu mesmo?
Que me trocam por um shopping,
que me recorda quem sou e por vezes me faz
esquecer de mim?
Quem são elas?
Que não me deixam em paz mas que me tão a
paz que preciso?
Mulheres, implacáveis, impiedosas, tirânicas,
me nutrem e me matam de fome.
Nos fazem sonhar e nos acordam com suas insônias.
Mulheres, que seria de nós sem elas?

É 1, é 2 é ...

Há quanto tempo você não fazia isso?,
sem compromisso, sem vergonha.
Garanto que nem se lembra da temperatura
da água, mas se lembra da agradável sensação
de como a de fazer uma molecagem.
Viu que os problemas aqui são leves,
tão leves que ainda te deixam voar.
É 1, é 2 é ...

Paraty, nunca foi tanto para mim.

É fim de tarde, minhas retinas estão impregnadas
um não sei o que de mim, de deus, de sonhos.
O balanço é enebriante, as cores como que combinadas
me entorpece de felicidade.
Paraty nunca foi tanto para mim...,
Morreria feliz agora.

Rá, tim, bum!!!!!!!!!!!!!!

Caramba, faz tempo que não comemoramos seu aniver juntos. Espero que tenha festejado bastante com vaca atolada, scapechi (assim que se escreve?) e uma geladinha (que meu figado apesar de não poder, continuo insistindo).
Muita saúde e paz e realizações.

Com carinho,

Heron