
Seus limites são fantásticos: ela abraça o mundo.
Nelas estão amores, ilhas e coqueiros.
Nas minhas lembranças não lembrarei das goteiras, mas da lua.
Não lembrarei de quem já se foi, mas de seu sorriso.
Não esquecerei dos amigos, estes trago comigo, mesmo os que não quiseram vir.
Nos seus jardins brotam rosas, que serão eternamente cultivadas.
Na horta, vejo um jardineiro, teimoso, pois ele acredita.
Na janela da cozinha olho o horizonte, alí pela primeira vez eu vi as estrelas, numa madrugada de despedida.

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