veja o tempo,
fazendo o que quer.
Nos telhados,
goteiras,
respingos,
borbulham no chão,
Caem pedaços de mim.
Correm pelos ladrilhos
como correm pelas mãos,
às vezes me fazem dormir.
Nos rejuntes as lembranças
da chuva passada.
Que ironia, uso água
para lavar.
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