sexta-feira, outubro 23, 2009

Itamanbuca





















O hotel é maravilhoso,
perfeito nao fosse pelo péssimo
atendimento.
Enforcamos a terça.
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Surfar, fica na veia.

Veja a minha filhota mandando
uma radical.
Pena qua a água estava muuuuiiiito
gelada.
A sinusite reclamou.


patrocinado pelo site www.bicodepato.com e
do www.frankiavirtualprojeto.com.br

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Pingas, pimentas e guloseimas.

Aos apreciadores das
águas que pasarinho nao bebe.
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Nas vielas de Paraty

Tem aqui algo de mágico,
o tempo.
Imprimimos nas vielas de
Paraty os nossos sonhos,
até quem sabe uma oração.
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De novo, Paraty.

Sob a luz tremulas
o horizonte balança.
nas suas vielas as marcas
da lua.
ao som do oboé
visitei suas janelas,
chovia, ainda assim:
Paraty.
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Consulte um surfista antes de tomar qualquer medicamento.

Olha aí um jovem realizando um sonho de criança.
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sexta-feira, setembro 04, 2009

Aderna

Aderna minha alma,
paneja meu coração,
lança minha vista ao largo,
com as escotas à mão.
Aderna minha vida,
paneja meu rumo,
lança meu destino ao largo,
com as rimas da sorte.
Aderna meu peito,
a espera de um porto,
de um afeto,
mas a dor persiste.
Aderna minha vela,
à força do vento,
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Velejar por Mim

Aqui estou eu de novo
em casa,
pouco espaço,
pouco arrumada e,
balança um pouco.
As janelas são amplas,
ampla também é a vista,
as vezes até vejo.
Sinto a chuva,
o sol,
o vento.
É bom poder voltar
pra casa, velejar por
mim.
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domingo, julho 05, 2009

Quarenta e cinco!

Não é quatro nem cinco,
nem cinco vezes quatro.
de quatro e de cinco fiz
quartenta e cinco.
Amei mais de quatro,
deixei mais de cinco.
ainda tenho mais
quatro vezes cinco
se deus permitir
quarenta e cinco.

Versos de Cora Coralina

vida minha vida
minha vida
vida minha
nao sei de ti como sabes de mim,
me leva como nao sei te levar.
vida minha vida
minha vida
vida minha
se repete como repete
repete.
vida minha vida
vida minha.
Cora Coralina,
cadê seus versos
que falam de mim?
vida minha vida
o que sei de ti?
o que sabes de mim?
Da janela do casarão antigo
se debruça sobre a vida,
minha vida minha,
sabes mais de mim
que eu de ti.

Dores, dolores e Marias

toma, me leva,
saca de ti o melhor
sente seu peito
seu peito, seu peito.
Das dores dolores,
colores.
Marias tem muitas,
que amo só uma.
Dolores com que cores?
Preto, cinza, anil?
com que amores se amou,
com tantas marias,
só uma.
Mari, Meire, Maria,
esta só uma.
Dores, dolores e Marias,
estas são muitas.

Caturra!

As levas de uma vida,
se pousa n'alma.
Algumas teimo em esquecer
outras não.
Nas caturras de minha idas e vindas
sob espumas de uma onda,
debato em vão.
O casco rasga a água
como se tivesse certeza
pra onde vai,
soletra minha alma,
vai, vai, vai.

Derivas

A embarcar
nu,
apenas a morte como marinheira.
Ouço as adriças batento no mastro,
o sol teima em se por.
Vento em meus olhos,
no peito
um vazio,
um vazio que angustia,
pela plácida imagem que vejo.
Derivas de minha mente,
imagens, sonhos, portos.
Quantas mulheres amei.
saudades das amarras.

sábado, julho 04, 2009

Amarras

preso
atado aos punhos
fabrico portos
apenas pra dizer pra onde vou.
soltar as amarras
de cabos estirados
com vontade de ir.
ao cais
nos cunhos
arranco minha entranhas:
nao quero ficar.
Tremulas, abano minhas mãos,
ao leme,
a proa.
Amuras a "bom bordo"
silva o vento nos estais,
ao largo deixo, desleixo
aportem meu coração.
Apenas disse adeus.






sexta-feira, maio 15, 2009

Garrafa ao Mar.

Tenho poucas linhas,
o suficiente para traçar ali
um pouco de mim.
Um pedaço de papel,
do tamanho apenas para
rabiscar meu coração.
Uma garrafa para me levar
ao sabor do mar.
Haverá praias,
haverá portos,
estarei só.
Garrafa ao mar
pedaços
do mundo, pedaços
de mim.
Depaderei em ondas,
em cascos de viajantes,
verei o luar
e algumas estrelas, incontáveis mas só lembrarei de algumas.
Garrafa ao mar,
leva um pedaço de mim e me deixe um pedaço do mundo.

quarta-feira, maio 06, 2009

Amigos.

Amigos não é plural
Amigos se sente
Amigos se tem
não existe meio amigos
é vazio ou cheio
se tem ou não tem.
Amigos
voce morre
com ou sem.

Reflexos.

Bato no vidro,
frio,
sinto falta d'agua,
fria.
Recordo,
saudades,
sinto frio.
Barulho,
o banco do onibus,
a rua,
fria.
A cidade vazia,
meus olhos cegos,
frios.
A velha me pergunta
pra onde vou, frio respondo:
Chicago,
fria.

segunda-feira, abril 13, 2009

Ziqui - Zira

Fui nu mar de Cananéia,
tira a demanda e o olho gordo
Cumi alho pra espantar o mal olhado
na ilha do Cardoso deixei minha Ziqui - Zira.
Andei descalço na praia,
bebi da agua doce
lavei por dentro e por fora,
agora, só me resta fechar o corpo
com paduá e mandincas.
Já queimei insenso e vela de 7 dias,
Preto véio chamou o dragão,
posso passar o ano
sem nehum arranhão.

domingo, março 22, 2009

O que vale a pena.

Te recebi com abraços.
Te ofereci o que sei fazer.
Na mesa aquilo que voce gosta.
Abobora, arroz, pimenta, pele,
faltou angu mas, tinha suprema.
Te contei historias de minha
infancia, da roça, agora até
sei que minha Mãe tinha as
pernas mais bonitas de
Carmo da Cachoeira.


Recordamos e indagamos,
entre tantas isto é o que
vale a pena.
A simplicidade da mesa
mostra como é a vida,
a gente é que complica.

Obrigado Tia Eva e querida Mãe.
Amo voces.
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quinta-feira, março 12, 2009

Algumas imagens da Fazenda Ipanema,
em Araçoiaba da Serra.
Foi a primeira fábrica de fundição no
Brasil. Um lugar muito bonito que ainda
se mantém de pé graças a sua fantástica
construção e aos esforços de meia dúzia.
Um calor infernal, recomendo a visita
logo nas primeiras horas da manhã,
no final da tarde corre-se o risco de
voltar anemico, tamanho é a quantidade
de mosquitos.
Tem lanchonete, pousadas e farofeiros.
A trilha de"bicicreta" é prá quem tem ar,
prus pescadô tem truta na água, prá
preguisosos qui nem qui eu tem muita
arvre, só isticá a rede i deitá.
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domingo, março 01, 2009

Ridiculus ridicularium!

Nosso intrépito heroi
após a dura batalha,
desfruta da calmaria.
Ri de si mesmo,
é o melhor remédio!
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sábado, fevereiro 28, 2009

Telhados

Nos telhados de minha vida...
veja o tempo,
fazendo o que quer.
Nos telhados,
goteiras,
respingos,
borbulham no chão,
Caem pedaços de mim.
Correm pelos ladrilhos
como correm pelas mãos,
às vezes me fazem dormir.
Nos rejuntes as lembranças
da chuva passada.
Que ironia, uso água
para lavar.

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sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Porque operar o Fio-o-fó?

Há quem pergunte,
pra que serve o fio-o-fó.
A estes falo de sua acústica,
única no seu timbre e nota.
Tem quem pergunte,
o que fazer com o fio-o-fó.
A estes falo de sua argumentação,
vende qualquer coisa as custa de
uma pequena transação.
Tem quem pergunte,
se existe o fio-o-fó.
A estes falo da prisão de ventre,
nome bonito para dizer
quem manda mais que o coração.
Tem gente que diz ter culhão
tem poupança e aplicação,
fato é que sem cú
não há razão.
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Ku´ya

Cuité.
na meia bacia faz a medida,
fruto da cuiera,
lava e deixa secar.
Na panela de ferro,
sobre a brasa, já quente,
frita uma mistura de
cebola, alho e sal,
deixe o cheiro tomar conta,
só adicione quando bem seco depois,
bem depois, que seu vizinho comentar.
Frite, mexendo com colher de pau, destas compradas dos ambulantes .
Assim que começar a salpicar dourados,
junte H2O em ponto de ebulição,
até cobrir dois dedos.
Cubra e deixe secar,
até o ponto de rapa.
É isso mesmo,
arroz de cuia.
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A morte de um Poeta.

Que palavras usaria
que sentimentos aforia
na morte de um poeta?
Ouviria um fado,
no entardecer,
calaria meus ouvidos
com gritos de marinheiro
-mares à vista!
me benceria com lágrimas
babarias com minhas dores,
arrancaria das entranhas
coisas jamais tidas.
A morte de um poeta
quem diria?
Quem ousaria negar suas letras
sem negar suas escritas?
Por favor,
me enterrem ao lado de um poeta!
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Retalhos de dois!

1.Como que por encanto
2.recolho fragmentos, pedaços, petalas
1.repasso a vida
2.o bom jardineiro nao esquece os espinhos
1.tenho de tudo um pouco
2.trabalha a vida com talos
1.idas e vindas
2.como criador une partes
1.unidas por um fio tenue
2.entrelaça retalhos
1.que passa pelo coração
2.me dou conta que somos um

(..)apesar de na hora da partida
é cada um por si.
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sábado, fevereiro 07, 2009

Despedidas

despedidas: substantitivo feminino, ato de despedir-se; figurado: termo de conclusão, fim.
Expressões corteses ou saudosas usadas de quem se despede.
O que fica em quem recebe as despedidas? 
Um vazio, um eco, um sentimento de...gostaria de continuar sentindo o que sinto.
Voce foi embora, o que faço com o que sinto? 
Sem correspondencia, sem volta, sem referência.
Sentiremos sua falta. 
Miseravelmente não sentiremos o seu sentir.
Ficamos sós. 
Doce palavras do poeta,
que escreve o que sente,
eu?
Só me resta sentir.
Saudades da amiga.


Patagonia

E então iniciamos o projeto Patagonia. Um movimento de gratidão a um garoto que na sua infância se propôs a um dia ir lá, sem se dar conta d...