Patagonia

E então iniciamos o projeto Patagonia. Um movimento de gratidão a um garoto que na sua infância se propôs a um dia ir lá, sem se dar conta do que significava, hoje de maneira inteligente e consciente iniciamos os preparativos. Nao quero apenas ir, sera interessante criar oportunidades de conhecer a geografia, a biologia, a paisagem, as pessoas. Transitar por este espaço sera um exercício de se ver como parte de um planeta sem fronteiras e que vale a pena conhece-lo. Criar condições para realizar esta viagem inclui as condições sadias da empresa, a família segura e com recursos que bem alocados permitirá fazer a viagem com conforto e segurança. Enfim vamos montar um check List.

Hoje eu me revisitei, senti saudades de mim. Conversamos longamente, assistimos um desenho, ouvimos musica, cantamos Paulinho Pedra Azul, declamamos Pessoa, reafirmamos nossos pactos e promessas de nos vermos mais vezes. A vida tem nos levado e deixados pedaços...por ai.

Portas de Portugal

É sem duvida um delicioso habito perambular por vielas de Portugal, como era em Ouro Preto. Deliciosamente semelhantes, por vezes, me vejo pelas madrugadas saudosamente recordando meu sentir, observando arandelas, cores e sombras. Quantas semelhanças, de mim mesmo. Ah essas portas, quantas nao quis bater em suas trancas, a imaginar seus timbres, graves, agudos...
Estridentes???  Nunca.
Rangeriam?
Quanta força para abri-las ou correriam macias como um passar de uma folha de papel?
Vermelhas, azuis, verdes, pretas, velhas, novas, de alumínio, pregadas, tortas ou penduradas.
Quem nao quer atravessa-las? Que segredos escondem sob suas fechaduras?
Ah essas portas de Portugal...quanto de mim elas nao guardam?

Cá estou eu de novo em Sintra.
A beber um vinho barato e um queijo de sabor questionável,
que importa?
Interessante como as vezes me interessa mais em estar comigo mesmo do que
com a comida que como. Casas rosadas, verdes secos, arvores sem graça, arrisco uns traços, mais hoje o nanquim não está muito afim, que mal humor. Encho o copo, um talo de queijo e insisto na aquarela, meu deus que borrão é esse? Será que estou bebado?

Janelas e Vinhos

a 9 graus,
vento de oeste,
sensação térmica de 5 talvez.
Fechadas janelas de Sintra,
que fazem seus moradores?
Penso em Pessoa,
que diria ele destas almas trancafiadas
em casarões sem amigos,
vazias, a beber vinhos?
Por sorte esperam o verão
para lhes aquecer a alma e obriga-los
a abrir seu portilhões seculares
e me acenarem constrangidamente.

Ah o que nos prende
as vezes o tempo,
as vezes opiniões,
as vezes arrependimentos...
Aferroamos nossa alma
a horas,
a preconceitos,
ao que nao fiz..
Desamarrar nos custa
antes de tudo,
antes de todos,
é saber pra onde vou.

as vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar vale a pena ter nascido! Fernando Pessoa.

O Herói Desconhecido

Lá de cima eu via o horizonte
tao distante...
quanto de asa deveria ter para ir ate la?
As vezes, muito as vezes, recordo daquele moleque e como me custa
trazer seu sorriso, sua simplicidade, sua ingenuidade...
Lá de cima, de cima da caixa d'agua, eu colocava minha capa de super
poderes e nao havia dor que nao reparasse, tirano que nao vencia, alegria que
nao pudesse dar.

Saco, acordei de novo!

Assisti hoje um video de um guru, da india, muito simpatico e se divertia com o fato da ingratidão dos homens em estar vivos e não terem isto como a coisa mais importante,

E que todas as outras seriam importantes, depois.

Atualmente estima-se que morram 250 mil pessoas por noite no mundo. 

Vc acordou? Que saco!

Nem dá um sorriso por estar vivo. 

Como pode se aguentar?

O tempo corre, é a vida que se vai. 

Você esta vivo, seja grato.

Uma razão deve ter por isso.

TIOGENIA

TIOGENIA NOSSA QUERIDA IRMÃ

Shackleton - Que aventura!!!

Um navio completamente preso no mar congelado, à latitude de 74 graus sul e à mercê dos ventos e correntes que o levavam cada vez mais longe de seu porto de destino. Esse era apenas o prenúncio do que viria a se constituir a maior prova de superação humana que se tem registro na história.

Reclames...

Cá estamos a esperar um reclame da alma, que de tão grande seria capaz de mover sonhos...

 

Suiá~Missu

Eu ontem passei o dia
ouvindo o que o mar dizia... de Antonio Botto

Serra da Bocaina

Serra da Bocaina.

Como que me é mais precioso ouvi... .... .... .... ... .... ... ... .... o silencio dos ventos.

Quadriculados verdes degrades, limitavam seus donos de uma terra só.

O contrastes dos verdes e azuis celestes rebatiam em pequenos lagos espalhados como que calculados para refletir o sol em meus olhos, sempre maravilhados.

Passeava com eles como os amantes correm  seus dedos na amada. Cada detalhe faria falta se não estivesse ali. Diante de tantas belezas, como não ver o criador? Que palavras mais eloquentes que as que meus olhos veem seriam capazes de converter o mais convicto dos ateus?

Na serras de minhas lembranças, Bocaina é a mais alta, a que mais espaço ocupa, a que mais me recorda.

Ao amigo

 Minha gratidao por me permitir viver momentos tao gratos!

Portas de Portos.

É bom estar de volta ao porto,
re-sair de onde nunca parti.
Quem partiu foi meu peito,
que trouxe saudades de
outros portos.
Irei marinar uns tempos,
sentir os pulmoes de ar,
esticar os ossos ao sol,
e quem sabe ate morenar
a alma.

Paraty

Ao largo, solitario, caturrando como bebado, ate a onde as vistas alcancam bate mais uma vez a saudade de seus abracos, de seus beijos e seus amores.

Japona!

Reconheço que sou relaxado para roupas,

estranho, mas tem uma que me vem a lembranca com muita facilidade,

a minha japona!

Xadrez vermelha, com cola preta.

Como me vem esta imagem,

destas com marcas indeléveis no coração.

Nada de especial, ela não era especial,

talvez até pelo contrário, me denunciava a classe social que pertencia.

A minha japona.

Não recordo da última vez que a usei, mas recordo das vezes que ela esteve presente,

nas lutas mentais da criança que fui.

De minhas lembranças.

Recordá-lo me renova as energias,

me recompoe com humano,

me expoe as minhas próprias alegrias,

me reconecta com o criador da maneira

mais pura,

me reconecta comigo mesmo,

como sou,

como só eu sei.

Me deixem Só!

Não quero usar a idéia de ninguém,
Não quero usar a mente de ninguém.
Quero por um instante me ver só,
pra saber o que tenho, que só eu tenho.
Não quero nada emprestado, nem dado,
só quero estar só, por um instante,
quem sabe assim, eu ouça um pouco de mim,
um nada, um nada, um nada.

Nas telas Mentais

Reflexos da vida,
da vida que quero,
da vida que tenho.
Nas telas mentais,
está o que quero ser,
que quero ter,
as vidas que tenho.
Descobri que tenho
várias vidas, nas várias
vidas que tenho.

Reflexos da Vida

As vezes me doi quando não vejo,

Paraty - Sem ti mas, com grandes amigos!

Paraty, como sempre especial.

Fotografando a alma.

Rascunho os extremos

parece mais fácil ve-los,

principalmente dos outros.

Palavreando

Tenho twitado alguns pensamentos

como que filosofando,

com 140 caracteres.

As vezes é bom,

mas será que meus pensamentos

também encurtaram?

Tuin

De seu canto

minhas lágrimas.

Se não alças vôo

porque tens a alma presa.

De seu canto

meus recantos.

Trinas as dores da alma

ou dos limites de suas asas?

Não te faltas nada ou ainda

reclama com seus cantos os recantos

que não conheces?

Liberte suas asas e pare de reclamar com

seus cantos as dores de minha alma.

Vovó!!!!

Não é a cara do pai?

No colo de minha Mãe!

Somos pequenos diante de tão fartos seios,

ainda que secos nos nutre como que ao recém nascido.

No seu colo ainda somos inexperientes,

e nele buscamos o que ainda nos falta.

Nele os problemas são pequenos e fáceis de

resolver, ficamos maiores e mais fortes.

Nos deleitamos com sua generosidade e qual fonte

que nunca seca extraimos dele a água que nos mata de sede.

No colo de minha Mãe, sou poeta, sou cantor, faço rima

de qualquer dor.

No colo de minha Mãe, sou embalado com qualquer canção

e durmo qual principe de paradísacos castelos.

Nele sonho com o "éden das crianças boas" e por alguns

instantes recordo da criança que fui.

Hoje, já não durno no colo de minha Mãe,

já não tenho seu embalo, sua quentura, seu aconchego.

Hoje, seco, sem rima, durmo só.

80 anos - Congresso Internacional de Logosofia - Brasília - Agosto de 2010

Uma nova forma de viver e conceber a vida!

Uma homenagem de Gratidão ao Mestre Raumsol pelos

80 anos de criação da Fundação Logosófica!

Três marujos!!!

os três marujos,

não se acham nas cinzas de cimento,

nem nas montanhas de minas, as gerais,

nem das terras rasgadas do interior paulista,

marujos são amantes de portos,

de mulheres, de mares, de luas...

navegam por afetos,

por vistas, por terras ao largo.

Se vendem por um gole de rum,

um pedaço de charuto e claro,

velas ao vento.

Bugueano no Mangue Seco.

Para ver melhor clique na foto que ela aumenta de tamanho.

O que se ve é a perícia do Capitão Tonho e a loucura de um bugueiro.

No meio da travessia pegamos chuva, o capitão mais que rapidamente

liga a bomba dágua, claro que atento aos movimentos registrei

o nervoso do dono da caranca que faz um "Joia" muito sem graça

não acreditando na loucura que havia se metido, não é que deu certo.

O pessoal da Refeno não vai acreditar no Bugue anfíbio do Patto Mineiro.

Vou sentir saudades de Mangue Seco.

O que falar?

Venham para cá!

Ana, Clara, Edinho, Natalia e Mary!

Bugueamos por Mangue Seco,

faltou sol, choveu muito, a cerveja era choca,

e o lugar era horrível, ainda com inveja?

Sai de mim olho gordo.

Margeando a vida!

Margeando o rio

me pergunto das venturas

que é viver.

Um lugar bão de morrer!

Um lugar bão de morrer,

Viver até morrer,

Mangue Seco é um lugar bão,

bão de morrer.

Se algum dia tiverem dúvida

do que fazer com minha ossada,

deixo aqui meu testamento,

me joguem no mangue

e não olhem por onde caem,

deixa lá, se desfazendo nas areias

voltando de onde veio, deste lugar bão,

bão de viver.

Colagens

Retalhamos alguns momentos de mangue seco,

todos muito especiais.

Nas dunas, na beira mar, nas vielas,

bugueano ou cervejando,

Colagens retidas no afeto,

jamais são esquecidas.

Quero fumar na Praia do Saco!

De saco cheio das vistas que vejo,

dos cinzas de cimento,

dos benditos motoboys,

cruzo este santo todos os dias.

Quero fumar no saco,

desenhar esculturas de nuvens,

sujar as cuecas de areia.

Só ter uma sunga no armário e,

no máximo, uma camiseta...

pras noites de lua.